Aranha noturna
 



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Aranha noturna

Jackson Franco


O menino dorme de papo pro ar com o lençol até o pescoço. Na escuridão do quarto de teto baixo. O menino acorda com algo que cai na sua barriga. Tem medo, dá vontade de chorar e chamar por mainha, mas fica imóvel e a imaginação voa: será uma aranha venenosa? Eu não posso me mexer, senão ela ataca!

E nada acontece, a não ser o suor escorrendo e aquele silêncio...

Cheio de coragem joga o lençol no chão: era uma sujeira que caiu do teto.

 

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